Adolescentes – Um guia dos pais para todas as mudanças

Escrito por Giovana Pereira em

O estereótipo dos adolescentes típicos são perturbadores para um pai e as imagens conjuradoras são tão perturbadoras que todo pai deseja poder proteger seu pequeno angelical de tudo. Mas toda criança deve crescer e atravessar esses anos de adolescência.

Está nas mãos dos pais amortecer as fases difíceis, amenizar as duras realidades e dar suporte para que a criança possa lidar com suas mudanças fisiológicas e psicológicas com facilidade.

A criança tem alguns traços inatos que podem ser atribuídos a fatores genéticos e hereditários, mas muitos outros que podem ser significativamente moldados pelos pais e cuidadores.

1. A adolescência é a fase de formação da identidade

É o momento em que a criança começa a perceber o mundo por conta própria e muitas vezes encontra um quadro diferente daquele pintado por seus pais e cuidadores.

Isso o faz pensar, e ele percebe que tem suas próprias preferências e escolhas, o que na verdade é sua primeira iniciativa de formação de identidade. Certo ou errado, nesta fase, ele deseja manter suas escolhas e discutir sobre elas é um exercício fútil.

2. O início da puberdade e mudanças físicas

A adolescência também é marcada por mudanças físicas perceptíveis, surtos de crescimento com o desenvolvimento do cérebro e a criança perde gordura do bebê à medida que cresce.

Muitas crianças parecem desajeitadas, com mãos e pés compridos. A puberdade ou maturidade física é um aspecto do crescimento físico que se concentra no desenvolvimento dos órgãos sexuais e nas alterações hormonais.

Nos meninos, manifesta-se no crescimento de seus órgãos sexuais, pêlos pubianos e faciais, além de uma alteração na voz. Nas meninas, a puberdade leva ao crescimento de pêlos pubianos, desenvolvimento de seios e menarca.

Ou o início do ciclo menstrual, que marca sua transição para a feminilidade. Essas mudanças ocorrem tipicamente entre 10-14 nas meninas e 12-15 nos meninos.

3. Mudanças comportamentais dos adolescentes

A culpa é das mudanças hormonais ou do grupo de amigos, mas as mudanças de comportamento são a maior preocupação para os pais e cuidadores.

A partir de um comportamento de adoração e admiração para com os pais e professores, a criança fica irritável, mal-humorada, irritada, crítica e argumentativa, temperamental e distante, não responsiva, não cooperativa e passivamente resistente.

Pais que reinaram em um pedestal por uma década em sua vida, de repente se tornam ‘horríveis’ e uma vergonha com quem ele não deseja ser visto. Há um elemento de rebeldia contra ser corrigido, disciplinado ou repreendido, e mais ainda, se vier dos pais.

4. Pensamento abstrato dos adolescentes

O desenvolvimento do cérebro do adolescente o faz pensar além dos atributos físicos das coisas. O foco está em conceituar, buscando significados velados que analisem a verdade oculta mais do que fatos evidentes.

O pensamento abstrato também é uma manifestação da inteligência da criança e sua capacidade de investigar mais profundamente.

5. Pressões sociais e emocionais

Todos os pais devem entender que os adolescentes estão sob imensa pressão em várias frentes. Eles agora desejam se ver como socialmente aceitáveis, principalmente por seus pares.

Sua aparência se torna uma questão delicada e eles são extremamente autoconscientes. Emocionalmente, eles são sensíveis e confusos, exibindo mudanças erráticas nas arquibancadas.

Em alguns pontos, eles podem parecer crescidos e maduros e, em poucos minutos, exibir um comportamento muito infantil.

6. Pressões de desempenho dos adolescentes

Os adolescentes de hoje enfrentam um mundo altamente competitivo, onde precisam ter um bom desempenho para ganhar aceitação. Assim, o desempenho inclui não apenas atividades acadêmicas, mas também esportes e atividades sociais e a pressão resulta de expectativas irrealistas que excedem até mesmo a capacidade da criança.

Considerações Finais Sobre Nossos Adolescentes

Todos os pais precisam estar bem cientes desses traços típicos, alguns ou todos os quais podem ser encontrados em seus próprios filhos. Aceitá-los, em vez de tentar afastá-los, é uma postura preferível.

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